Pontos Turísticos

Riacho do Navio

Nasce a uma altitude de aproximadamente 750 metros, na Serra das Piabas, onde marca o limite entre os municípios de Betânia e Custódia.
É o mais importante afluente do Rio Pajeú. Destaca-se historicamente por ser o berço do povoamento em nosso município, como também, por sua influência na economia local.
O imortal Luiz Gonzaga – rei do baião – em parceria com Zé Dantas compôs a música Riacho do Navio, onde retrata paisagens do sertão e sentimentos do nordestino (saudade, tranquilidade, amor, pega de boi, caçadas e outros). Desse modo, o citado riacho é “conhecido” por muitos brasileiros.

Rio Pajeú

A importância deste rio como potencial turístico do município passa por este contexto histórico, foi o principal caminho para a instalação de currais e fazendas, durante a colonização. Principal afluente do Rio São Francisco em solo pernambucano, margeia a sede do município e favorece o desenvolvimento da agricultura e pecuária no município.

Templos Religiosos

Capela Nossa Senhora Aparecida

O Sr. Artur Pedro, sacristão da catedral por 57 anos, durante a construção da atual Catedral, caiu do telhado, quebrou os braços e as pernas ficando por um longo tempo impossibilitado de caminhar. Fez uma promessa a Nossa Senhora Aparecida e voltou a andar. Assim, construiu a tão singular capela, onde colocou a imagem de sua devoção. Em 12 de outubro, celebra-se, no local, uma missa solene.
Um fato que torna esta capela ainda mais especial, é a sua localização. Está construída em um bloco da rocha granítica, à margem do Rio Pajeú, conhecido por todos como “Pedras de Jusina”. Estas pedras, até finais do século passado atraia os jovens para animados encontros e banhos no Pajeú.

Igreja da Ermida

Esta singela igreja, impressiona pelo fato de estar localizada no alto de uma colina, de onde se pode descortinar uma vista panorâmica da cidade e contemplar a beleza de um pôr do sol no sertão. Tem relevância histórica, porque foi construída para marcar a passagem do século XIX para o século XX. Possui uma área de 100 m².
Sua estrutura é de tijolo e cal, arquitetura barroca, portas de madeira. No pátio em frente, existe um cruzeiro em madeira, encimado em base de alvenaria.

Catedral do Bom Jesus dos Aflitos

Inaugurada em 1969. Está localizada na Praça Antonio Ferraz. Sua construção representa o espírito moderno da Igreja Católica, sendo a maior igreja da cidade.
No interior da catedral, além do imenso crucifixo com a imagem do Bom Jesus dos Aflitos e do sacrário, que sugere estar suspenso no ar, observam-se outras obras de arte, tais como: dois anjos, dois peixes, uma imagem de Jesus Ressuscitado, construídos em metal fundido; a tampa da pia batismal, feita com cobre repuxado; a via sacra trabalhada em arame amassado e as imagens de Nossa Senhora da Conceição e do Sagrado Coração de Jesus.
É importante registrar, também no seu interior, a existência do túmulo de Dom Francisco Xavier Nieorff, 3º Bispo da diocese e construtor deste templo.

Igreja Nossa Senhora do Rosário

A primeira Igreja da cidade, atraiu a construção de casas nas suas imediações. De acordo com Ferraz (1999:32), já em 1777, havia no local um oratório pertencente ao Capitão José Pereira Maciel. A partir de 1897, passou a invocar Nossa Senhora do Rosário.
O estilo barroco, o piso de tijolos, o forro em madeira, o altar mor construído em madeira entalhada e detalhado em linhas curvas, a imagem de Nossa Senhora das Dores esculpida em madeira (posta na igreja em 1863), a fachada principal com uma porta central de arco abatido tendo acima duas janelas arqueadas, uma cimalha arqueada apoiando um frontão com curvas e contracurvas, duas torres maciças ligeiramente recuadas da fachada principal, são alguns dos motivos que tornam esta singela igreja um dos mais belos cartões postais da cidade

Cemitério Público São Miguel

Localiza-se na Avenida Major José Rodrigues de Moraes, foi construído no início do século XX, cuja inauguração data de 1903. Este cemitério revela características do estilo barroco, possui túmulos que são verdadeiras obras de arte, cujas torres podem ser contempladas ao longe, no momento em que se vê a cidade. Aos olhos do poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto, de renome internacional, o conjunto arquitetônico deste cemitério é comparado à cidade de Constantinopla, traduzido no poema Cemitério Pernambucano – Floresta do Navio.

Antes de se vê Floresta
Se vê uma Constantinopla
Complicada com barroco gótico
E com cenário de Ópera
É o cemitério. E esse estuque,
Tão retórico e tão florido,
É o estilo doutor, do gosto
Do orador e do político…
De um político orador,
Que em vez de frases, com tumbas
Quis compor esta oração
Toda em palavras esdrúxulas.
Esdrúxula na folha plana
Do sertão, onde, desnuda,
A vida não ora, fala
E com palavras agudas.

Conjunto Arquitetônico

Casario

Data do final do século XIX e início do século XX, o conjunto arquitetônico que conforma o sítio histórico de Floresta. Localiza-se no centro da cidade e destaca-se pelo valor histórico, pelo grau de conservação dos imóveis, pela beleza e harmonia das fachadas e pela mistura de estilos, predominando o estilo eclético, intercalados ao neoclássico e barroco.
Dentro deste conjunto arquitetônico estão destacadas no Inventário do Patrimônio Cultural do Estado de Pernambuco, as seguintes construções: Escola Júlio de Mello, Edifício da Antiga Força Pública e o sobrado nº 258, localizados na Praça Major João Novaes, a residência nº 142 na Praça Antônio Ferraz e a Igreja Nossa Senhora do Rosário, na Praça Coronel Fausto Ferraz.